mãos as quantas, nem sei
desfiz-me surpreso
mãos
que apertam (surdas)
o peito, que ofuscam
nutrem-se dos ardores
mãos
ocas, que só passeiam
percorrem, oco do mundo
incontáveis
inconstância
ânsia, sentí
sentí calor, suor
um tão pecaminoso pavor:
amor!,
dias então
esses dias nossos tão iguais...
David Olivera
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
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ResponderExcluirSalvem um afogado na alma e no amor. rs
ResponderExcluirLegal. Lembra, de certa forma, Marcos Colares.
As mão evidenciadas me trouxeram a lugar desconhecido. Parabéns! Continue a postar.
ResponderExcluirMuito bom!
ResponderExcluirPessoa de talento, hein???
"incontáveis
ResponderExcluirinconstância"
Adooro jogo com palavras!!!
Muito bom!
putz... muito boa, adorei!
ResponderExcluirparabéns, David!
o/