Um dia
O que achava ser meu
Guardado para mim
Já não era
E o que achava ser para sempre
Acabou-se
Como todas as coisas estão fadadas a acabar
E o que antes era eterno
E o que antes era meu
Ou pelo menos a ilusão era minha
Eu perdi...
Como quase tudo é perdido...
E o que fazer a respeito?
Aproveitá-las aos poucos, em conta gotas
Guardando os restos em uma caixinha?
Ou aproveitar tudo de uma vez?
Como se o mundo não girasse
E o tempo fosse uma valsa
Tocando a nosso favor
E assim a vida se escoa
Cada gotinha caindo entre as mãos
Se esvaindo e se acabando...
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conta gotas,restos,aos poucos,caixinha,escoa,esvaindo,se acabando
ResponderExcluirem pequenas doses, diárias e repetitivas do que se vai, ela vai perdendo pouco a pouco a ilusão e essas palavras são marcas textuais que a Yáh vai deixando pra nós!
fico feliz lendo seus poemas!
continue escrevendo assim, lindamente querida
conta gotas,restos,aos poucos,caixinha,escoa,esvaindo,se acabando
ResponderExcluirem pequenas doses, diárias e repetitivas do que se vai, ela vai perdendo pouco a pouco a ilusão e essas palavras são marcas textuais que a Yáh vai deixando pra nós!
fico feliz lendo seus poemas!
continue escrevendo assim, lindamente querida
yárita, é sempre uma das grandes dúvidas que perpassam o ser: aproveitar tudo de uma vez, 'viver tudo que há pra viver, se permitir?' ou ser cauteloso, pensar no futuro? existe futuro? voce foi brilhante nesse poema...viver a conta-gotas vale a pena? uma vez que as tragédias, que vem abruptamente e acabam com tudo, nunca vem a conta-gotas...acheei lindo o poema amiga
ResponderExcluircontinue assim
quem é qúe é fã de quem aqui hein ;DD